Bebê sem fraldas!!! Higiene Natural no cuidado de nossos bebês.



Hoje vamos conversar sobre Higiene Natural ou melhor Elimination Comunication.
Você já ouviu falar em bebês sem fraldas? Sim é isso mesmo aprender e ensinar nossos pequeninos a eliminar suas necessidades no pinico , ou vaso , claro que é um processo novo e além da paciência precisa de um profissional que nos ensine como fazê-lo de forma a não gerar estresse ao nosso filho e a família.

Para entender um pouco mais sobre esse processo de higiene natural conversei com a querida amiga e parceira Fernanda Paz, consultora em Elimination Comunication., que nos presenteou com esse belo texto.


Então vamos conhecer?




"Com muita satisfação e muito amor no coração que resolvi criar a página bebe sem fraldas para divulgar o método da Elimination Comunication no Brasil, onde a técnica é mais conhecida como Higiene Natural, embora, na verdade, não seja nada conhecida. Por isso surgiu o intuito de divulgação, mas já deixo claro que a única base de exploração é minha experiência pessoal com minha filha, onde comecei a ofertar a posição de cócoras quando ela tinha 54 dias. Comecei colocando-a num potinho, depois na pia e com 62 dias ela já tinha o seu penico. O que não a impede de fazer suas necessidades em qualquer lugar, como qualquer outra criança. Tive conhecimento do método ao buscar alternativas uma vez que não me conformava em usar fraldas descartáveis por diversas razões como o gasto, o desconforto do bebê, a criação desenfreada de lixo que leva séculos para se decompor, como as altas químicas utilizadas em fraldas e estudos recentes relacionando o uso de fraldas e a infertilidade. Li teóricos, estudei outras culturas e para desmistificar a higiene natural, trarei reportagens, vídeos, leituras e informações pertinentes ao tema. Neste ponto, buscando sempre ajudar mamães que me perguntam como proceder para se livrar de vez das fraldas, tornei-me consultora da Elimination Comunication no Brasil e farei o possível e impossível para auxiliar as famílias no processo de desfralde ou "não fralde" como costumo dizer. Muitas mamães já estão aplicando e os resultados são fantásticos. É claro que a mudança não acontecerá da noite para o dia, é necessário paciência, dedicação, amor e observação. Para esclarecer de maneira ligeira, a Elimination Comunication (comunicação de eliminação), consiste em uma prática onde o bebê é observado por seus cuidadores, que aprendem a entender seus sinais, as pistas e gestos para saber quando ele tem necessidade de evacuar. Um verdadeiro sincronismo e parceria, onde no começo será exigido maior esforço dos cuidadores e com o tempo a criança por conta se comunica e pede para evacuar de maneira adequada no lugar apropriado. A minha ideia é provar que esse método, além de tornar a vida do bebê o mais natural possível, com higiene e tranquilidade, será um divisor de águas para manter os órgãos fisiológicos livres, economizar fraldas descartáveis e reconhecer que elas são invenções modernas, deixar de eliminar montanhas de fraldas descartáveis no lixo diariamente, tornar os bebês seguros de que têm suas necessidades atendidas, entre muitos outros benefícios. Para quem pensa que pode traumatizar os bebês e que as crianças não estão preparadas, convido a lembrar que são séculos e séculos da evolução da espécie humana e que as fraldas são coisas modernas, invenções para que os pais não se sujem, haja vista que os bebês não gostam de se sujar e se pudessem iriam sozinhos ao local correto. Ou seja, as crianças vieram antes que as fraldas e condicioná-las a usar a fralda é a maior judiaria, ainda mais quando se descobre que é super viável não usar, evitando assim possíveis traumas de desfralde. Que fique claro que as fraldas não são inimigas. Podem ser usadas a maior ou a menor parte do dia, especialmente nas horas de soninho, mas com o passar do tempo, ao utilizar esse método, elas são cada vez menos usadas e o que é melhor nisso tudo é que não há nenhum tipo de traumatização da criança, uma vez que não passará por processo de desfralde, agindo desde sempre de maneira natural quando quiser fazer xixi ou cocô e, no caso de crianças maiores, que ainda usam fraldas, seguir as dicas da higiene natural proporciona uma facilitação neste processo. Com a higiene natural, há maior sintonia na relação mãe/bebê, pai/bebê, avós/bebê e cuidadores em geral, e o controle conjunto das necessidades fisiológicas se torna uma forma de fortalecimento do vínculo, uma vez que ao solicitar ajuda (sim, pois se o bebê pudesse iria sozinho) para evacuar, e ter sua necessidade atendida, o bebê se sente seguro e correspondido, O termo "Elimination Comunication" foi inspirado em práticas dos países menos industrializados e culturas antigas. Ingrid Bauer foi a primeira autora a dar nome ao método e trazê-lo aos olhos modernos, muito recentemente em 2001, após viajar para a Índia e África e perceber que nestes lugares os bebês não usavam fraldas. A autora defende que a melhor época para iniciar a comunicação de eliminação é de 0 a 4 meses. Não havendo limite de idade para iniciar e sendo também um facilitador na hora do desfralde de crianças maiores. Para quem já está pensando em alegar que não tem tempo, saiba que essa prática pode ser usada eventualmente, ocasionalmente, raramente, diariamente, corriqueiramente, integral ou parcialmente, rotineiramente, enfim, não há desculpas não e, sinceramente, depois de verem a carinha de feliz de suas crias ao evacuar em segurança e com limpeza total, sem lambança na fralda, muitas vezes na roupa, no lençol, no colhão, etc. vocês verão quanto tempo foi perdido antes de conhecer o método. Vem comigo, a sua vida e a do seu bebê nunca mais serão as mesmas, vão mudar completamente pra melhor!!"
Fernanda Paz

Bebê sem Fralda - Consultora em Elimination Comunication.
bebesemfraldabrasil@gmail.com


Obrigada Fernanda por compartilhar conosco, nos mostrando um novo caminho para o cuidado de nossos filhos.
Espero que tenham gostado desta nova forma de cuidar e ensinar nossos bebês.
Abraços Carina Janesch - Consultora pós parto e amamentação.



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Quando meu bebê está com Fome?

Quando meu filho está com Fome?

Nossa!! Esta é uma questão que mexe muito com os pais, principalmente no  primeiro mês, que ainda estão no processo de se conhecer e aprender a entender a nova forma de comunicação.

A fome é uma questão que nos incomoda, mesmo quando nossos filhos estão maiores, sempre é um ponto que iremos ficar atentos e nos preocupar, para que estejam sempre bem alimentados e cresçam com saúde.

Na amamentação não é diferente e ainda se potencializa, por não termos mamas transparentes, o que faz com que em sua grande maioria tenhamos preocupação com quanto meu filho está comendo, se está sendo o suficiente e se ainda tem fome.
Então quase sempre quando choram o colocamos para mamar.

E está certo.
Bebê chorou, pega-se no colo, identifica se está molhado ou sujo, se está com calor ou frio e se está com fome.

Tenha certeza que já ao pegar no colo nos primeiros momentos ele já se acalmará, a ideia é não deixar que ele chore tempo demais, isso gera um stress para ele e para os pais, e assim ficará mais difícil de acalmar seu filho.

Para ajudar um pouco na identificação do choro de fome achei este esquema bem interessante e gostaria de compartilhar.




E lembre-se, este é um período de adaptação. Logo você saberá pelo som e tipo de choro o que seu filho quer.

Fique tranquila, o que às vezes parece difícil, mas necessário.

Um Bom Final de Semana.
Qualquer dúvida e precisando de ajuda  é só entrar em contato.
Abraços 
Carina Janesch- Enfermeira Consultora Pós-parto e Amamentação
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Pão de Queijo Mineirinho!

Estava sentindo falta de compartilhar com vocês algumas ideias, artes, receitas, coisas do dia a dia. Dividir e trocar o que fazemos e aprendemos em  família  que funciona, que dá certo. Então depois de alguns pedidos e parando um pouco com a correria queria compartilhar com vocês uma receita muito legal, que faço o tempo todo, as crianças adoram e os grandinhos também.

Quem não gosta de pão de queijo!!!

Aquele quentinho para servir no lanche da tarde, principalmente quando estamos com a casa cheia. Para o lanche do colégio,  no café da manhã, para acompanhar o jantar, ele cai bem em qualquer momento.

Quem é que não gosta desta delícia?

E as variações então:

Ele pode vir sozinho, acompanhado por geleias, doce de leite, goiabada, eu mesmo gosto de colocar manteiga ou requeijão(mais queijo humm) e conheço amigos ainda que comem com patê ou mesmo atum.

E ainda quando sobram alguns, você pode usar sua criatividade e fazer um sanduíche diferente, um pão de queijo grelhado, é só reinventar .

Esta receita em especial aprendi com uma grande amiga e mãe Rosiane Becker. Obrigada pela receita e pela permissão de compartilhá-la

Então vamos a receita:

Pão de Queijo Mineirinho


Ingredientes:

- 1/2 Kg de Polvilho azedo ou doce (eu fiz com o azedo é ficou muito bom);
- 1 colher de sobremesa da sal;
- 1/2 xícara de óleo;
- 1/2 xícara de água;
-1/2 xícara de leite;
- 3-4 ovos;
-  250-300 gr de queijo minas colonial ralado à gosto (meia-cura);
- Queijo  Parmesão (ralado) se quiser,(eu usei 50 gramas).


Modo de fazer:

- Colocar o Polvilho e o sal  em uma vasilha;
- Ferver o leite, a água e jogar sobre o polvilho e depois o óleo, misturando bem (aprendi que isto se chama escaldar o polvilho).
- Depois deixa a massa esfriar;
- Esfarela-se um pouco o  polvilho escaldado e adiciona os outros ingredientes: Ovos, Queijo minas, parmesão (se quiser)
- Sovar bem a massa e depois é só fazer as bolinhas.
- Colocar para assar cerca de 30 minutos em forno pré aquecido 180ºC,

É isso, sem mistério! Se quiser pode diminuir na água e aumentar no leite (na mesma proporção) para o escaldo.

A quantidade de pão de queijo vai depender do tamanho das bolinhas.

Uma dica: Apesar da pressa, da vontade de comer, ou das crianças em ajudar a fazer as bolinhas, não apresse a receita espere a massa ficar fria, para que a massa absorva  mais fácil todos os outros ingredientes e fique mais fácil de manipular.


O bom de fazer esta receita é que você decide qual tamanho dos pãezinhos que você quer, além de render bastante e  poder congelá-los (as bolinhas prontas) crus para levar ao forno em outros momentos.


Um Bom Apetite.
E aproveite para envolver as crianças na hora dessa construção, principalmente na hora  de fazer as bolinhas elas adoram participar, fora que abre o apetite para saborearem o que fizeram com bastante orgulho.

Obrigada Rosi e linda família pela amizade, pelo carinho e  pelas trocas.
Abraços Carina.



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Plano de Parto

Você já ouviu falar de plano de parto? O que seria isso?

Na verdade o plano de parto ele sempre existiu, de uma maneira informal em conversa com seu obstetra, com sua família, com sua parteira e assim vai... Mas de qualquer forma posso dizer que ele é fundamental para que aquele momento tão esperado, aquele momento único que é o nascimento de seu filho, para que seja tranquilo, respeitoso, e  como você sonhou.

Isso é humanização, o que muito temos ouvido falar. O respeito com a mulher gestante, com a família e com o bebê.

Hoje em dia se fala mais sobre esse registro, principalmente para os casos de escolhas pelo parto natural, normal, sendo ele domiciliar como hospitalar, mas ele é fundamental em qualquer escolha ou possibilidade. São os acordos, os registros, que formam o planejamento para que toda fase importante de nossa vida aconteça pelo caminho imaginado.

Concluindo então....

O plano de parto é um registro que você coloca as suas preferências para o tão esperado nascimento do seu bebê. Neste documento você mostra e entrega a quem for te acompanhar na hora do parto, seu marido, obstetra, parteira, doula, quem estiver ao seu lado, como exemplo, para que tenha um atendimento humanizado, conforme suas necessidades e expectativas.

Construindo o Plano de Parto:

Para iniciar é importante a mulher gestante, companheiro/família conhecer/em a maternidade escolhida, os direitos da mulher, o que preconiza a OMS com relação ao parto.
Conheça nosso post sobre OMS e o  Parto.

Agora sim o que colocar em um plano de parto?

1- Seu nome, do seu companheiro e de seu bebê;
2- Escolha do local do nascimento do seu filho;
3- Quem vai acompanhar o parto;
4- Quem ficará com você na maternidade;
3- Como quer que aconteça seu parto, conforme a evolução de sua gestação(conversar sempre com o obstetra de sua confiança sobre suas possibilidades mediante suas vontades);
4- Autorização sobre procedimentos como:
-Realização de tricotomia - raspagem dos pelos pubianos, não deve ser obrigatória. Alguns lugares já não realizam.
- Realização de enema- Lavagem intestinal, não deve ser obrigatória.
- Realização de Episiotomia - corte no períneo para aumentar supostamente o canal vaginal, hoje se sabe que não há essa real necessidade.
5- Ingesta de alimentos e líquidos durante o trabalho de parto;
6- Se vai ter alguém para tirar fotos;
7- Se gostaria de músicas durante o trabalho de parto;
8- Amamentação logo após o parto;
9- Sobre o banho ou não do bebê no primeiro momento;
10 - Quem você gostaria de receber ou não nos primeiros momentos ou nos dias seguintes no hospital;

E tudo mais que você sinta necessidade de acordar junto ao obstetra, hospital e familiares, para que você seja a protagonista de seu parto, podendo se entregar completamente a esse momento e a chegada do tão esperado filho.


Fonte Imagem: Google


Um Bom Parto!
Abraços Carina.




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