Plano de Parto

Você já ouviu falar de plano de parto? O que seria isso?

Na verdade o plano de parto ele sempre existiu, de uma maneira informal em conversa com seu obstetra, com sua família, com sua parteira e assim vai... Mas de qualquer forma posso dizer que ele é fundamental para que aquele momento tão esperado, aquele momento único que é o nascimento de seu filho, para que seja tranquilo, respeitoso, e  como você sonhou.

Isso é humanização, o que muito temos ouvido falar. O respeito com a mulher gestante, com a família e com o bebê.

Hoje em dia se fala mais sobre esse registro, principalmente para os casos de escolhas pelo parto natural, normal, sendo ele domiciliar como hospitalar, mas ele é fundamental em qualquer escolha ou possibilidade. São os acordos, os registros, que formam o planejamento para que toda fase importante de nossa vida aconteça pelo caminho imaginado.

Concluindo então....

O plano de parto é um registro que você coloca as suas preferências para o tão esperado nascimento do seu bebê. Neste documento você mostra e entrega a quem for te acompanhar na hora do parto, seu marido, obstetra, parteira, doula, quem estiver ao seu lado, como exemplo, para que tenha um atendimento humanizado, conforme suas necessidades e expectativas.

Construindo o Plano de Parto:

Para iniciar é importante a mulher gestante, companheiro/família conhecer/em a maternidade escolhida, os direitos da mulher, o que preconiza a OMS com relação ao parto.
Conheça nosso post sobre OMS e o  Parto.

Agora sim o que colocar em um plano de parto?

1- Seu nome, do seu companheiro e de seu bebê;
2- Escolha do local do nascimento do seu filho;
3- Quem vai acompanhar o parto;
4- Quem ficará com você na maternidade;
3- Como quer que aconteça seu parto, conforme a evolução de sua gestação(conversar sempre com o obstetra de sua confiança sobre suas possibilidades mediante suas vontades);
4- Autorização sobre procedimentos como:
-Realização de tricotomia - raspagem dos pelos pubianos, não deve ser obrigatória. Alguns lugares já não realizam.
- Realização de enema- Lavagem intestinal, não deve ser obrigatória.
- Realização de Episiotomia - corte no períneo para aumentar supostamente o canal vaginal, hoje se sabe que não há essa real necessidade.
5- Ingesta de alimentos e líquidos durante o trabalho de parto;
6- Se vai ter alguém para tirar fotos;
7- Se gostaria de músicas durante o trabalho de parto;
8- Amamentação logo após o parto;
9- Sobre o banho ou não do bebê no primeiro momento;
10 - Quem você gostaria de receber ou não nos primeiros momentos ou nos dias seguintes no hospital;

E tudo mais que você sinta necessidade de acordar junto ao obstetra, hospital e familiares, para que você seja a protagonista de seu parto, podendo se entregar completamente a esse momento e a chegada do tão esperado filho.


Fonte Imagem: Google


Um Bom Parto!
Abraços Carina.




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OMS e o Parto Normal

Olá,

   

 Estava escrevendo um post sobre Plano de Parto, não sei se já ouviram falar? Mas ao escrevê-lo senti a necessidade de esclarecer algumas leis que regem a gestação na hora do parto, informações que são fundamentais para a construção do plano de parto ideal para cada mulher. Então o post de hoje quero alimentar sua informação e melhorar o entendimento sobre o que a lei recomenda no atendimento a mulher, gestante, na hora tão esperada que é a chegada do seu bebê. São informações direcionadas ao parto natural, mas que também em alguns pontos englobam a mulher, a gestante no seu acompanhamento, baseado no cuidado integral voltado a humanização.
     É importante conhecermos  e termos entendimento das condutas  existentes, para partir daí escolhermos e direcionarmos nossas decisões, junto aos nossos familiares e a equipe sobre o que queremos na hora do parto.

      De acordo com a OMS existem alumas condutas que deveriam ser abraçadas e outras não deveriam acontecer:

Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas

  • Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família. 
  • Avaliar os fatores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto. 
  • Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento. 
  • Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto. 
  • Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações. 
  • Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante. 
  • Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto. 
  • Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto. 
  • Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto. 
  • Oferecer às mulheres todas as informações e explicações  que desejarem. 
  • Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento. 
  • Fazer monitorização fetal com ausculta intermitente. 
  • Usar materiais descartáveis ou realizar desinfeção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto. 
  • Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta. 
  •  Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto. 
  • Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto. 
  • Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo pelo uso do partograma da OMS. 
  • Utilizar ocitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em consequência de uma pequena perda de sangue. 
  • Esterilizar adequadamente o corte do cordão. 
  • Prevenir hipotermia do bebê. 
  • Realizar precocemente contato pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme diretrizes da OMS sobre o aleitamento materno. 
  • Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.

  • Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas

  • Uso rotineiro de enema. 
  • Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos. 
  • Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto. 
  • Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa. 
  • Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto. 
  • Exame retal. 
  • Uso de pelvimetria radiográfica. 
  • Administração de ocitócicos a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado. 
  • Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto. 
  • Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo. 
  • Massagens ou distensão do períneo durante o parto. 
  • Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias. 
  • Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação. 
  • Lavagem rotineira do útero depois do parto.
  • Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.


  • Condutas freqüentemente utilizadas de forma inapropriadas 

  • Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa.
  • Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto. 
  • Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto. 
  • Manobras relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do polo cefálico no momento do parto. 
  • Manipulação ativa do feto no momento de nascimento. 
  • Utilização de ocitocina rotineira, tração controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação. 
  • Clampeamento precoce do cordão umbilical. 
  • Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante a dequitação.


  •   Condutas freqüentemente utilizadas de modo inadequado 

  • Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto. 
  • Controle da dor por agentes sistêmicos. 
  • Controle da dor através de analgesia peridural. 
  • Monitoramento eletrônico fetal . 
  • Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto. 
  • Exames vaginais freqüentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços. 
  • Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina. 
  • Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto. 
  • Cateterização da bexiga. 
  • Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário. 
  • Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto. 
  • Parto operatório (cesariana). 
  • Uso liberal ou rotineiro de episiotomia. 
  • Exploração manual do útero depois do parto.

  • Fonte: OMS
    Fonte Imagem: Google

    Abraços,
    Carina.
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    Relato de Amamentação por Paola

          Olá,  iniciando uma tag nova no espaço bebemcasa, hoje não serei eu a escrever e sim uma pessoa muito querida que conheci por intermédio do trabalho que realizo.


         "Minha bebê nasceu de 36 semanas e 3 dias, e por isso não conseguia mamar no peito. Quando eu estava com 28 semanas fui apresentada a Carina, consultora de amamentação e nem sabia o quão seria importante pra mim esse apoio pós parto.


           Minha filha simplesmente não pegava o peito, estava perdendo peso. Quando tive a ajuda fundamental da Carina para que conseguíssemos alternativas para minha bebê receber o leite materno. Também não sabíamos que com ela, aprenderíamos alguns cuidados essenciais com Maria Elize. 


         Foram alguns encontros, orientações, conversas,  e Graças a Deus e a ela, tudo fluiu e consegui ter sucesso na amamentação! 

         Hoje minha filha está feliz, ativa e totalmente saudável! Mamando em livre demanda e exclusivamente no peito.

          Obrigada Carina pela força, apoio e orientação!! Sem a sua ajuda as coisas nao seriam as mesmas por aqui!



    Beijos!! ❤️

    Paola Mendonça Santos "

    Obrigada Paola, Maria Elize e Família.
    E que venham muitas descobertas e muitas alegrias.
    Carina Janesch
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    Crianças tem que BRINCAR!

     

    Olá,

     Presenciei por estes dias uma conversa onde se falava da educação e o tema era  de como muitos pais querem mais tempo para obrigações aos seus filhos, compromissos, tarefas, e que estes tenham cada vez menos tempo para brincar nos parques, fazer atividade físicas e que fiquem  em salas de aula estudando.

        Não sei se estou fora do mundo, se estou sendo atrasada, não acompanhando o ritmo e a evolução da vida. Mas se for isso, me pergunto: que evolução é essa? Para onde a vida estará nos levando e à nossos filhos? O que queremos para estes seres que recebemos como um presente, com a responsabilidade e o compromisso assumido de ensinar, amar, orientar, respeitar, ajudar e tudo mais que precisarem para seu desenvolvimento?

       Realmente me pergunto o que estas pessoas querem para seus filhos, que deixem de ser crianças, e passem apenas a ter responsabilidade  e trabalho, compromissos e obrigações? Que parem de estimular sua expressão, seu corpo, sua vontade, sua mente com a liberdade do ser criança e tudo que isto lhe ensina ?

        Na verdade não sou contra o ensinar a responsabilidade, o compromisso, a educação, mas temos que entender que existe um processo de crescimento, respeitando a individualidade de cada um, respeitando sua maturidade e seu processo de desenvolvimento na fase infantil a qual as crianças se encontram e que é importante para seu desenvolvimento.

        As Crianças precisam SIM ser Crianças. Tem que brincar, tem que viver a vida, se sujar, tomar banho de chuva, subir em árvore, brincar de pega-pega, ficar deitado olhando o céu, as nuvens... Isso é vida! É também aprendizado, é socialização, é auxiliar seu crescimento físico e emocional.

        Não estou falando aqui em não dar limite às crianças. Acredito sim que é nesta fase que se ensina inclusive o limite, o respeito, a responsabilidade. Mas tanto as crianças, como nós também precisamos ter uma válvula de escape, a diferença é que eles podem e nós muitas vezes pela correria do dia as privamos. E para  nós,  já esquecemos de como se faz ou não nos permitimos parar para viver.

       Não queremos que nossos, pequenos grandes, acabem crescendo  depressa demais, pulando etapas, enfiados em salas, sem saber o que é brincar, que cresçam cercados de apenas obrigações, e acabem por desenvolver depressões, estresse e esqueçam que a vida é para ser vivida.


    Realmente não é isso que quero e espero  que  Pais não desejem  isso a seus filhos.

    Pelo menos é isso que penso. Agora o que quero para meus filhos, minhas vidas, meus amores e para as crianças em geral? Quero que cresçam com saúde, com alegria, com sabedoria, com respeito, entendendo a importância da educação, estudo e com responsabilidade frente aos seus compromissos, mas que tenham seu tempo para serem livres, brincarem, caírem para aprenderem a se levantar.

        Essa é a tarefa dos pais, ser o real mediador entre responsabilidades e brincadeiras, de forma que eles cresçam com saúde física e mental.



    Deixemos nossas crianças serem CRIANÇAS.

    Fonte Imagem: Google

    Um abraço
    Carina







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