Mostrando postagens com marcador Recomendações OMS sobre Parto; Gestação; Parto;OMS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Recomendações OMS sobre Parto; Gestação; Parto;OMS. Mostrar todas as postagens

OMS e o Parto Normal

Olá,

   

 Estava escrevendo um post sobre Plano de Parto, não sei se já ouviram falar? Mas ao escrevê-lo senti a necessidade de esclarecer algumas leis que regem a gestação na hora do parto, informações que são fundamentais para a construção do plano de parto ideal para cada mulher. Então o post de hoje quero alimentar sua informação e melhorar o entendimento sobre o que a lei recomenda no atendimento a mulher, gestante, na hora tão esperada que é a chegada do seu bebê. São informações direcionadas ao parto natural, mas que também em alguns pontos englobam a mulher, a gestante no seu acompanhamento, baseado no cuidado integral voltado a humanização.
     É importante conhecermos  e termos entendimento das condutas  existentes, para partir daí escolhermos e direcionarmos nossas decisões, junto aos nossos familiares e a equipe sobre o que queremos na hora do parto.

      De acordo com a OMS existem alumas condutas que deveriam ser abraçadas e outras não deveriam acontecer:

Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas

  • Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família. 
  • Avaliar os fatores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto. 
  • Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento. 
  • Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto. 
  • Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações. 
  • Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante. 
  • Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto. 
  • Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto. 
  • Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto. 
  • Oferecer às mulheres todas as informações e explicações  que desejarem. 
  • Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento. 
  • Fazer monitorização fetal com ausculta intermitente. 
  • Usar materiais descartáveis ou realizar desinfeção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto. 
  • Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta. 
  •  Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto. 
  • Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto. 
  • Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo pelo uso do partograma da OMS. 
  • Utilizar ocitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em consequência de uma pequena perda de sangue. 
  • Esterilizar adequadamente o corte do cordão. 
  • Prevenir hipotermia do bebê. 
  • Realizar precocemente contato pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme diretrizes da OMS sobre o aleitamento materno. 
  • Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.

  • Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas

  • Uso rotineiro de enema. 
  • Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos. 
  • Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto. 
  • Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa. 
  • Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto. 
  • Exame retal. 
  • Uso de pelvimetria radiográfica. 
  • Administração de ocitócicos a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado. 
  • Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto. 
  • Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo. 
  • Massagens ou distensão do períneo durante o parto. 
  • Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias. 
  • Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação. 
  • Lavagem rotineira do útero depois do parto.
  • Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.


  • Condutas freqüentemente utilizadas de forma inapropriadas 

  • Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa.
  • Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto. 
  • Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto. 
  • Manobras relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do polo cefálico no momento do parto. 
  • Manipulação ativa do feto no momento de nascimento. 
  • Utilização de ocitocina rotineira, tração controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação. 
  • Clampeamento precoce do cordão umbilical. 
  • Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante a dequitação.


  •   Condutas freqüentemente utilizadas de modo inadequado 

  • Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto. 
  • Controle da dor por agentes sistêmicos. 
  • Controle da dor através de analgesia peridural. 
  • Monitoramento eletrônico fetal . 
  • Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto. 
  • Exames vaginais freqüentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços. 
  • Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina. 
  • Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto. 
  • Cateterização da bexiga. 
  • Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário. 
  • Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto. 
  • Parto operatório (cesariana). 
  • Uso liberal ou rotineiro de episiotomia. 
  • Exploração manual do útero depois do parto.

  • Fonte: OMS
    Fonte Imagem: Google

    Abraços,
    Carina.
    Leia Mais ►

    Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

    carina.janesch@gmail.com

    Enfermagem Domiciliar

    Bebemcasa&ApoioMaterno
    Apoio Materno

    Bebemcasa&MamyAntenada
    Cute & Cool Craft

    Bebemcasa&MamyAntenada
    Mamy Antenada

    Videoteca

    Aqui uma playlist de videos para você curtir!


    Blogger Template Mais Template - Author: Papo De Garota
    PageRank