Aleitamento Materno- Doe Vida

 A Doação de leite Humano é importante para a Vida e Saúde, além de promover, proteger e apoiar o Aleitamento Materno.

- O Leite materno doado ajuda os bebês prematuros, de baixo peso a terem maiores chance de recuperação;

- O leite materno ele reduz a mortalidade neonatal e mortalidade infantil, além de proteger  de doenças de causas evitáveis


Segundo ministério de saúde, o leite humano chega a reduzir em 13% a mortalidade infantil em crianças menores de 5 anos de doenças por causas evitáveis

Para a mãe que doa, principalmente as que tem uma produção maior que a demanda do bebê, o ato de doar auxilia a evitar desconfortos e problemas nas mamas e consequentemente na amamentação, além de saberem que estão auxiliando uma vida, uma família e um sonho.

Gratidão

Carina 

DOE VIDA E SAÚDE 

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Entendendo a Exterogestação

Falando e entendendo sobre Exterogestação (gestação externa).


Fonte: Bebemcasa
A continuidade da gestação fora do útero, necessidade de aconchego, carinho, nutrição, segurança, conforto, equilíbrio térmico e muito mais.

Hoje cada vez mais se entende essa necessidade vinculada aos nossos bebês, mas porque?

Já disse em seus estudos Thevathan: "os humanos são a espécie mais imatura e dependente de todos os animais ao nascer"

No Reino animal vemos vários bebês que por necessidade de desenvolvimento permanecem acoplados a mãe para continuar sua maturação e isso não é muito diferente com os nossos bebês e se justifica tanto fisicamente, como emocionalmente e psicologicamente.

Todo bebê nasce ainda com necessidade de maturação e formação, como por exemplo o cérebro que ainda precisa terminar seu desenvolvimento e crescer, o qual se estivesse ainda intra útero dificultaria sua passagem pelo canal vaginal, e por isso termina sua formação após o nascimento. O que também acontece com seu sistema gastrointestinal que com a ajuda do inicio da amamentação, onde com os benefícios do leite materno, concluem pós nascimento, seu desenvolvimento.

Além disso após o parto, é o momento que o bebê está acordando para um mundo estranho, com desconfortos que dentro do útero não existia. O único lugar que o remete ao seu "lar antigo", o útero que é seu lugar de segurança, é o colo materno com a sua voz que já era conhecida, o seu calor, a respiração, a segurança, alívio de vários desconfortos como fome, frio, cólicas....

Por isso e por várias outras questões, que eu poderia ficar aqui falando, auxilie seu filho em seu desenvolvimento pleno. Ofereça amparo, ouça-o quando o mesmo chorar e lhe chamar. Aconchegue-o em seu colo e ouça o que ele quer te dizer, aproveite esse tempo para se conhecerem melhor, suas expressões, sua respiração, seu toque...

Todo esse contato e presença estimulará e apoiará seu bebê a um crescimento saudável.

Agora para reflexão: " se alguém, seu familiar ou mesmo seu filho com uma idade em que consiga se expressar com palavras, pedisse a você uma ajuda, ou uma atenção, ou sim um ouvido e carinho. O que você faria???
Um bebê só não sabe falar como nós, mas suas necessidades são também estas e é importante que desde essa idade ele entenda que sempre que precisar você estará ao seu lado.


Carina Janesch
Bebemcasa



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Halloween: Diversão, Festas e muita Doçura

Olá,

Faz tempo que não converso com vocês, estava com saudades!

Entrando neste clima festas, final de ano e Halloween.
Como é engraçado, quanta correria, quantos doces e muita bagunça.
Quando as crianças são pequenas nem entendemos sobre o que é esta data, e para falar a verdade, para nossa criançada e para muitos adultos trata-se de mais um dia para brincar.

Como gostamos de SER CRIANÇA! Não é?

Realmente se formos vasculhar, acredito que até já falei isso aqui, sobre o sentido real do dia das bruxas (halloween). Que é a véspera do dia de todos os santos(01/11) e que também antecede ao dia dos finados comemorado pelos católicos (02/11)
Trata-se de uma junção de vários mitos, crenças e histórias dentre elas o costume dos finados na idade média: 
" costume do Dia de Finados era o souling (de "soul", alma), em que crianças iam pedindo pelas portas um bolo, o "bolo das almas", em troca do qual fazia uma oração pelos familiares falecidos de quem lhes dava o bolo . Essa tradição poderá ter evoluído para a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura")." fonte Wikipédia.


Mas o que quero falar e ressaltar, como coloquei acima, é tempo sim de se orar por quem partiu. Cada qual com sua religião, mas permitir e curtir essa brincadeira com as crianças.

O que importa não é gastar com fantasias ou com muitos doces e guloseimas, mas sim deixar a mente, a criatividade aparecer. Desenhar, reinventar fantasias com tudo o que se tem... e BRINCAR.

As guloseimas espantam os pais, mas pelo que vejo aqui em casa as criaças pegam, pegam e depois largam a doçura, o importante é a brincadeira, é sair e bater nas portas não importando se irá ganhar um susto, um abraço, uma bala ou várias.O importante está em se divertir.

Claro alguns cuidados você ainda pode ter, se puder escolher entre doces mais saudáveis melhor:

Maçã com chocolate ou caramelo;
Barras de cereais;
Mel;
Pipocas;
Mini bolinhos;
No mais, é cuidar dos excessos, da escovação dos dentes e relaxar. Este momento não é uma rotina e sim um dia em especial

Um bom Hallowen a todos, muitas festas em família e.....

Cuidados que alguns monstrinhos podem surgir no meio do caminho.

Um divertido Halloween!



Abraços Carina.



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Caminho da Adoção - Gestação do Coração

  
Oi Amigas e Amigos,

Hoje vamos falar sobre o processo da gestação do coração, o caminho que muitas famílias encontram para chegar a maternidade.

Como já coloquei em outro post (Gestação do Coração), o que difere a gestação de coração é apenas o tipo de espera(gravidez em si) e o trabalho de parto, pois a maternidade é a mesma, sensações, ansiedades, amor incondicional por aquele ser que acaba de chegar ao nosso lar.

O grande presente que a vida nos dá, não importa o caminho que ela escolhe para nos entregar.

Então quero compartilhar com vocês mais  um texto da nossa amiga e colaboradora  Pri Aitelli do mamy antenada. Ela  vai falar sobre o caminho burocrático da preparação dessas família, dessa mãe e desse pai para a espera e chagada de seu(s) filhos(as).
Boa leitura à todas e todos.

" Olá Pessoal!

Tudo bom com vocês?!
Por aqui tudo bem, gestação do coração transcorrendo numa boa, depois de alguns sustos que futuramente conto para vocês!
Acho legal compartilhar com vocês que, como qualquer outra gestação dita “normal”, antes de começarmos a fase de “namoro e tentativas”, a gestação do coração também precisa de um check-up, e vou dividir esse check-up em: Burocrático e Emocional, e hoje falarei sobre o Burocrático.

O Burocrático nada mais é do que a juntada de papeis e documentos para encaminhar à Vara de Infância e Juventude como ponto inicial no processo de pretendentes a pais adotivos, a primeira etapa da busca pelo sonhado positivo!

Para a inscrição dos interessados no Cadastro de Pretendentes a Adoção são exigidos os seguintes documentos:
- Identidade;
- CPF;
- Requerimento conforme o modelo;
- Estudo social elaborado por técnico do Juizado da Infância e da Juventude do local da residência dos pretendentes*;
- Certidão de antecedentes criminais**;
- Certidão negativa de distribuição cível**;
- Atestado de sanidade mental***;
- Comprovante de residência;
- Comprovante de rendimentos;
- Certidão de casamento ou declaração relativo ao período de união estável, ou certidão de nascimento (se solteiro);
- Fotos dos requerentes (opcional);

Você deve apresentar os documentos originais, juntamente com as cópias; ou cópias autenticadas.

* Esse estudo não é você que apresenta, ele fará parte do processo posteriormente, e será realizado pelas psicólogas e assistentes sociais da Vara da Infância e Juventude de sua comarca.
** Os papeis mais chatinhos de conseguir, pois você tem que ir em todas os Fóruns da sua comarca, caso tenha mais que 1, ex: aqui em Florianópolis tem 2.
*** Esse atestado pode ser dado por qualquer médico, não precisa ser um psiquiatra, então podes escolher um médico que você vá com freqüência.

Modelo do Requerimento

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da Vara de Infância e Juventude.

(Nome do casal), ele nascido (local e data), profissão; ela nascida (local e data), profissão; residentes (endereço completo), vêm respeitosamente junto a Vossa Excelência  requerer a inscrição como candidatos a adoção de (número de crianças), em condições jurídicas de adoção, com fundamento no art. 50, 1, da Lei 8.069/90, de 30 de julho de 1990.

Nestes Termos
Pede Deferimento

Local e data.
Assinatura de Ambos


Esses documentos devem ser encaminhados ao Fórum da comarca de sua residência, e você só pode se inscrever nela. Antigamente você podia se inscrever em diversas pelo Brasil inteiro; hoje existe uma fila única estadual e nacional.

Depois que protocolou os documentos no Fórum não significa que você já está no Cadastro Nacional de Adoção, existem mais 2 etapas importantes para vocês receberam o "APTOS à Adoção"... Curso para Pais e Estudo psico-social


Pri Aitelli
www.mamyantenada.com.br
www.mamyantenadaloja.com"





  Obrigada Pri pelo seu carinho como sempre , sua atenção e dedicação a esse trabalho de divulgar e nos orientar sobre os caminhos da gestação do coração e dividir com nós toda sua emoção e aprendizado.
  A vida muitas vezes nos prepara outros caminhos para chegarmos ao nosso objetivo maior, às vezes um caminho curto, ou um pouco mais longo e atribulado, mas o importante é que nunca desistamos do que realmente queremos,  ainda mais quando se trata do maior presente da vida, a maternidade, os filhos.

Para tê-los tudo vale a pena.
Ser mãe é não desistir, acalentar, lutar, acolher e principalmente AMAR.

Desejo a todos muitas alegrias junto ao seu filho ou filha e se este ainda não chegou é porque ainda tem algo para ser preparado.


Abraços Carina Janesch
Consultora Pós parto e Amamentação. 
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Maternidade e Retorno aoTrabalho


O retorno ao trabalho após a maternidade gera muitas ansiedades e conflitos, na maioria das vezes isto significa em ficar longe do seu filho por um período fixo todos os dias.

Este momento para muitas mães remete ao momento de repensar sua vida e sua carreira profissional, por isso vemos muitas mães que após a maternidade mudam completamente de profissão, modificam suas prioridades e necessidades, descobrem outros talentos e estratégias diferentes de trabalhar.

E é isso que a maternidade faz, além de nascer um bebê, nasce uma nova mulher, agora mãe e com sentimentos e aprendizados  diferentes do que antes existiam.

Uma das dificuldades desse retorno ao trabalho está em transferir o cuidado de seu bebê para outros, que sejam: familiares, babás, professoras... Outros que acabam por sua vez vivenciando junto aos seus pequenos as novidades e conquistas de seu filho(a), o que para mãe é muito doloroso, mas muitas vezes necessário. Nossa! Esse momento para mim foi o mais angustiante, por isso hoje estou aqui escrevendo sobre essa fase. O dividir a atenção e cuidado do "seu" bebê para outros.

Existem formas de lidar com isso, gastar menor tempo com a angústia e mais tempo com os momentos que se está com seus pequenos.
- Um deles é viver os momentos junto as crianças intensamente, aproveitar todos os minutos e segundos;
- Apoio e dividir as preocupações  com o companheiro e familiares, troca de ideias e acolhimento;
- Apoio e conversa com amigas e amigos que passam ou passaram pela mesma dificuldade;
- Se descobrir como profissional (escolha para conduzir sua vida, conforme sua necessidade);
- Seguir em frente, não olhar para trás.

Outro ponto importante a se preocupar neste período é  a questão nutricional, a ansiedade com a manutenção da amamentação, que é um momento rico em nutrientes, conforto e desenvolvimento. Sabemos que o ideal é amamentação exclusiva até os seis meses, mas em muitos casos a licença materna acaba antes deste período, além de que a mãe tem que preparar seu filho(a) a nova forma de se alimentar(copo ou mamadeira).

Mas existem sim formas de prolongar e manter a amamentação ao final da licença da maternidade, (veja) no post: conciliando a amamentação e o trabalho.

Neste processo de ordenha, armazenamento e utilização do leite materno devemos ter atenção:
- Cuidado com higienização na manipulação e a refrigeração do leite ordenhado;
- Identificação correta dos frascos e nunca reutilizar o leite que sobrou no copo ou mamadeira;
- A alimentação no copinho é a ideal para manutenção da amamentação;

Não vou dizer  que é fácil, pois não é. Mas quando se  tem um filho(a),  você aprende a cada dia, constrói a cada momento de sua vida conforme suas possibilidades e necessidades. Você aprende muito com sua criança e começa a se conhecer melhor. Para este período procure ter paciência, persistência, e serenidade, como em  todas as fases da maternidade.

Ser Mãe é isso trabalhar junto com os filhos ou sem eles, algumas  vezes por necessidade e outras por realização. É mudar sua vida, sua rotina, sua profissão para estar mais presente. É sim em alguns casos ficar longe durante o dia inteiro para sustentar a casa. Cada história é diferente, assim como cada mulher, família e suas realidades.

O que realmente importa em todos os casos é o tempo que se está junto a sua família: minutos, horas e períodos. A entrega completa ao momento que está com seus filhos: ouvi-los, olhá-los, brincar, abraçar, acalentar...
É isso que eles querem e precisam. E é claro nós também.

Vivencie as mudanças com serenidade, tentando ajustar as rotinas da melhor maneira sem gerar ansiedades.

Faça suas escolhas  e siga em frente.

Bjs Carina Janesch


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Bebê sem fraldas!!! Higiene Natural no cuidado de nossos bebês.



Hoje vamos conversar sobre Higiene Natural ou melhor Elimination Comunication.
Você já ouviu falar em bebês sem fraldas? Sim é isso mesmo aprender e ensinar nossos pequeninos a eliminar suas necessidades no pinico , ou vaso , claro que é um processo novo e além da paciência precisa de um profissional que nos ensine como fazê-lo de forma a não gerar estresse ao nosso filho e a família.

Para entender um pouco mais sobre esse processo de higiene natural conversei com a querida amiga e parceira Fernanda Paz, consultora em Elimination Comunication., que nos presenteou com esse belo texto.


Então vamos conhecer?




"Com muita satisfação e muito amor no coração que resolvi criar a página bebe sem fraldas para divulgar o método da Elimination Comunication no Brasil, onde a técnica é mais conhecida como Higiene Natural, embora, na verdade, não seja nada conhecida. Por isso surgiu o intuito de divulgação, mas já deixo claro que a única base de exploração é minha experiência pessoal com minha filha, onde comecei a ofertar a posição de cócoras quando ela tinha 54 dias. Comecei colocando-a num potinho, depois na pia e com 62 dias ela já tinha o seu penico. O que não a impede de fazer suas necessidades em qualquer lugar, como qualquer outra criança. Tive conhecimento do método ao buscar alternativas uma vez que não me conformava em usar fraldas descartáveis por diversas razões como o gasto, o desconforto do bebê, a criação desenfreada de lixo que leva séculos para se decompor, como as altas químicas utilizadas em fraldas e estudos recentes relacionando o uso de fraldas e a infertilidade. Li teóricos, estudei outras culturas e para desmistificar a higiene natural, trarei reportagens, vídeos, leituras e informações pertinentes ao tema. Neste ponto, buscando sempre ajudar mamães que me perguntam como proceder para se livrar de vez das fraldas, tornei-me consultora da Elimination Comunication no Brasil e farei o possível e impossível para auxiliar as famílias no processo de desfralde ou "não fralde" como costumo dizer. Muitas mamães já estão aplicando e os resultados são fantásticos. É claro que a mudança não acontecerá da noite para o dia, é necessário paciência, dedicação, amor e observação. Para esclarecer de maneira ligeira, a Elimination Comunication (comunicação de eliminação), consiste em uma prática onde o bebê é observado por seus cuidadores, que aprendem a entender seus sinais, as pistas e gestos para saber quando ele tem necessidade de evacuar. Um verdadeiro sincronismo e parceria, onde no começo será exigido maior esforço dos cuidadores e com o tempo a criança por conta se comunica e pede para evacuar de maneira adequada no lugar apropriado. A minha ideia é provar que esse método, além de tornar a vida do bebê o mais natural possível, com higiene e tranquilidade, será um divisor de águas para manter os órgãos fisiológicos livres, economizar fraldas descartáveis e reconhecer que elas são invenções modernas, deixar de eliminar montanhas de fraldas descartáveis no lixo diariamente, tornar os bebês seguros de que têm suas necessidades atendidas, entre muitos outros benefícios. Para quem pensa que pode traumatizar os bebês e que as crianças não estão preparadas, convido a lembrar que são séculos e séculos da evolução da espécie humana e que as fraldas são coisas modernas, invenções para que os pais não se sujem, haja vista que os bebês não gostam de se sujar e se pudessem iriam sozinhos ao local correto. Ou seja, as crianças vieram antes que as fraldas e condicioná-las a usar a fralda é a maior judiaria, ainda mais quando se descobre que é super viável não usar, evitando assim possíveis traumas de desfralde. Que fique claro que as fraldas não são inimigas. Podem ser usadas a maior ou a menor parte do dia, especialmente nas horas de soninho, mas com o passar do tempo, ao utilizar esse método, elas são cada vez menos usadas e o que é melhor nisso tudo é que não há nenhum tipo de traumatização da criança, uma vez que não passará por processo de desfralde, agindo desde sempre de maneira natural quando quiser fazer xixi ou cocô e, no caso de crianças maiores, que ainda usam fraldas, seguir as dicas da higiene natural proporciona uma facilitação neste processo. Com a higiene natural, há maior sintonia na relação mãe/bebê, pai/bebê, avós/bebê e cuidadores em geral, e o controle conjunto das necessidades fisiológicas se torna uma forma de fortalecimento do vínculo, uma vez que ao solicitar ajuda (sim, pois se o bebê pudesse iria sozinho) para evacuar, e ter sua necessidade atendida, o bebê se sente seguro e correspondido, O termo "Elimination Comunication" foi inspirado em práticas dos países menos industrializados e culturas antigas. Ingrid Bauer foi a primeira autora a dar nome ao método e trazê-lo aos olhos modernos, muito recentemente em 2001, após viajar para a Índia e África e perceber que nestes lugares os bebês não usavam fraldas. A autora defende que a melhor época para iniciar a comunicação de eliminação é de 0 a 4 meses. Não havendo limite de idade para iniciar e sendo também um facilitador na hora do desfralde de crianças maiores. Para quem já está pensando em alegar que não tem tempo, saiba que essa prática pode ser usada eventualmente, ocasionalmente, raramente, diariamente, corriqueiramente, integral ou parcialmente, rotineiramente, enfim, não há desculpas não e, sinceramente, depois de verem a carinha de feliz de suas crias ao evacuar em segurança e com limpeza total, sem lambança na fralda, muitas vezes na roupa, no lençol, no colhão, etc. vocês verão quanto tempo foi perdido antes de conhecer o método. Vem comigo, a sua vida e a do seu bebê nunca mais serão as mesmas, vão mudar completamente pra melhor!!"
Fernanda Paz

Bebê sem Fralda - Consultora em Elimination Comunication.
bebesemfraldabrasil@gmail.com


Obrigada Fernanda por compartilhar conosco, nos mostrando um novo caminho para o cuidado de nossos filhos.
Espero que tenham gostado desta nova forma de cuidar e ensinar nossos bebês.
Abraços Carina Janesch - Consultora pós parto e amamentação.



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Quando meu bebê está com Fome?

Quando meu filho está com Fome?

Nossa!! Esta é uma questão que mexe muito com os pais, principalmente no  primeiro mês, que ainda estão no processo de se conhecer e aprender a entender a nova forma de comunicação.

A fome é uma questão que nos incomoda, mesmo quando nossos filhos estão maiores, sempre é um ponto que iremos ficar atentos e nos preocupar, para que estejam sempre bem alimentados e cresçam com saúde.

Na amamentação não é diferente e ainda se potencializa, por não termos mamas transparentes, o que faz com que em sua grande maioria tenhamos preocupação com quanto meu filho está comendo, se está sendo o suficiente e se ainda tem fome.
Então quase sempre quando choram o colocamos para mamar.

E está certo.
Bebê chorou, pega-se no colo, identifica se está molhado ou sujo, se está com calor ou frio e se está com fome.

Tenha certeza que já ao pegar no colo nos primeiros momentos ele já se acalmará, a ideia é não deixar que ele chore tempo demais, isso gera um stress para ele e para os pais, e assim ficará mais difícil de acalmar seu filho.

Para ajudar um pouco na identificação do choro de fome achei este esquema bem interessante e gostaria de compartilhar.




E lembre-se, este é um período de adaptação. Logo você saberá pelo som e tipo de choro o que seu filho quer.

Fique tranquila, o que às vezes parece difícil, mas necessário.

Um Bom Final de Semana.
Qualquer dúvida e precisando de ajuda  é só entrar em contato.
Abraços 
Carina Janesch- Enfermeira Consultora Pós-parto e Amamentação
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Pão de Queijo Mineirinho!

Estava sentindo falta de compartilhar com vocês algumas ideias, artes, receitas, coisas do dia a dia. Dividir e trocar o que fazemos e aprendemos em  família  que funciona, que dá certo. Então depois de alguns pedidos e parando um pouco com a correria queria compartilhar com vocês uma receita muito legal, que faço o tempo todo, as crianças adoram e os grandinhos também.

Quem não gosta de pão de queijo!!!

Aquele quentinho para servir no lanche da tarde, principalmente quando estamos com a casa cheia. Para o lanche do colégio,  no café da manhã, para acompanhar o jantar, ele cai bem em qualquer momento.

Quem é que não gosta desta delícia?

E as variações então:

Ele pode vir sozinho, acompanhado por geleias, doce de leite, goiabada, eu mesmo gosto de colocar manteiga ou requeijão(mais queijo humm) e conheço amigos ainda que comem com patê ou mesmo atum.

E ainda quando sobram alguns, você pode usar sua criatividade e fazer um sanduíche diferente, um pão de queijo grelhado, é só reinventar .

Esta receita em especial aprendi com uma grande amiga e mãe Rosiane Becker. Obrigada pela receita e pela permissão de compartilhá-la

Então vamos a receita:

Pão de Queijo Mineirinho


Ingredientes:

- 1/2 Kg de Polvilho azedo ou doce (eu fiz com o azedo é ficou muito bom);
- 1 colher de sobremesa da sal;
- 1/2 xícara de óleo;
- 1/2 xícara de água;
-1/2 xícara de leite;
- 3-4 ovos;
-  250-300 gr de queijo minas colonial ralado à gosto (meia-cura);
- Queijo  Parmesão (ralado) se quiser,(eu usei 50 gramas).


Modo de fazer:

- Colocar o Polvilho e o sal  em uma vasilha;
- Ferver o leite, a água e jogar sobre o polvilho e depois o óleo, misturando bem (aprendi que isto se chama escaldar o polvilho).
- Depois deixa a massa esfriar;
- Esfarela-se um pouco o  polvilho escaldado e adiciona os outros ingredientes: Ovos, Queijo minas, parmesão (se quiser)
- Sovar bem a massa e depois é só fazer as bolinhas.
- Colocar para assar cerca de 30 minutos em forno pré aquecido 180ºC,

É isso, sem mistério! Se quiser pode diminuir na água e aumentar no leite (na mesma proporção) para o escaldo.

A quantidade de pão de queijo vai depender do tamanho das bolinhas.

Uma dica: Apesar da pressa, da vontade de comer, ou das crianças em ajudar a fazer as bolinhas, não apresse a receita espere a massa ficar fria, para que a massa absorva  mais fácil todos os outros ingredientes e fique mais fácil de manipular.


O bom de fazer esta receita é que você decide qual tamanho dos pãezinhos que você quer, além de render bastante e  poder congelá-los (as bolinhas prontas) crus para levar ao forno em outros momentos.


Um Bom Apetite.
E aproveite para envolver as crianças na hora dessa construção, principalmente na hora  de fazer as bolinhas elas adoram participar, fora que abre o apetite para saborearem o que fizeram com bastante orgulho.

Obrigada Rosi e linda família pela amizade, pelo carinho e  pelas trocas.
Abraços Carina.



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Plano de Parto

Você já ouviu falar de plano de parto? O que seria isso?

Na verdade o plano de parto ele sempre existiu, de uma maneira informal em conversa com seu obstetra, com sua família, com sua parteira e assim vai... Mas de qualquer forma posso dizer que ele é fundamental para que aquele momento tão esperado, aquele momento único que é o nascimento de seu filho, para que seja tranquilo, respeitoso, e  como você sonhou.

Isso é humanização, o que muito temos ouvido falar. O respeito com a mulher gestante, com a família e com o bebê.

Hoje em dia se fala mais sobre esse registro, principalmente para os casos de escolhas pelo parto natural, normal, sendo ele domiciliar como hospitalar, mas ele é fundamental em qualquer escolha ou possibilidade. São os acordos, os registros, que formam o planejamento para que toda fase importante de nossa vida aconteça pelo caminho imaginado.

Concluindo então....

O plano de parto é um registro que você coloca as suas preferências para o tão esperado nascimento do seu bebê. Neste documento você mostra e entrega a quem for te acompanhar na hora do parto, seu marido, obstetra, parteira, doula, quem estiver ao seu lado, como exemplo, para que tenha um atendimento humanizado, conforme suas necessidades e expectativas.

Construindo o Plano de Parto:

Para iniciar é importante a mulher gestante, companheiro/família conhecer/em a maternidade escolhida, os direitos da mulher, o que preconiza a OMS com relação ao parto.
Conheça nosso post sobre OMS e o  Parto.

Agora sim o que colocar em um plano de parto?

1- Seu nome, do seu companheiro e de seu bebê;
2- Escolha do local do nascimento do seu filho;
3- Quem vai acompanhar o parto;
4- Quem ficará com você na maternidade;
3- Como quer que aconteça seu parto, conforme a evolução de sua gestação(conversar sempre com o obstetra de sua confiança sobre suas possibilidades mediante suas vontades);
4- Autorização sobre procedimentos como:
-Realização de tricotomia - raspagem dos pelos pubianos, não deve ser obrigatória. Alguns lugares já não realizam.
- Realização de enema- Lavagem intestinal, não deve ser obrigatória.
- Realização de Episiotomia - corte no períneo para aumentar supostamente o canal vaginal, hoje se sabe que não há essa real necessidade.
5- Ingesta de alimentos e líquidos durante o trabalho de parto;
6- Se vai ter alguém para tirar fotos;
7- Se gostaria de músicas durante o trabalho de parto;
8- Amamentação logo após o parto;
9- Sobre o banho ou não do bebê no primeiro momento;
10 - Quem você gostaria de receber ou não nos primeiros momentos ou nos dias seguintes no hospital;

E tudo mais que você sinta necessidade de acordar junto ao obstetra, hospital e familiares, para que você seja a protagonista de seu parto, podendo se entregar completamente a esse momento e a chegada do tão esperado filho.


Fonte Imagem: Google


Um Bom Parto!
Abraços Carina.




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OMS e o Parto Normal

Olá,

   

 Estava escrevendo um post sobre Plano de Parto, não sei se já ouviram falar? Mas ao escrevê-lo senti a necessidade de esclarecer algumas leis que regem a gestação na hora do parto, informações que são fundamentais para a construção do plano de parto ideal para cada mulher. Então o post de hoje quero alimentar sua informação e melhorar o entendimento sobre o que a lei recomenda no atendimento a mulher, gestante, na hora tão esperada que é a chegada do seu bebê. São informações direcionadas ao parto natural, mas que também em alguns pontos englobam a mulher, a gestante no seu acompanhamento, baseado no cuidado integral voltado a humanização.
     É importante conhecermos  e termos entendimento das condutas  existentes, para partir daí escolhermos e direcionarmos nossas decisões, junto aos nossos familiares e a equipe sobre o que queremos na hora do parto.

      De acordo com a OMS existem alumas condutas que deveriam ser abraçadas e outras não deveriam acontecer:

Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas

  • Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família. 
  • Avaliar os fatores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto. 
  • Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento. 
  • Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto. 
  • Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações. 
  • Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante. 
  • Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto. 
  • Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto. 
  • Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto. 
  • Oferecer às mulheres todas as informações e explicações  que desejarem. 
  • Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento. 
  • Fazer monitorização fetal com ausculta intermitente. 
  • Usar materiais descartáveis ou realizar desinfeção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto. 
  • Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta. 
  •  Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto. 
  • Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto. 
  • Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo pelo uso do partograma da OMS. 
  • Utilizar ocitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em consequência de uma pequena perda de sangue. 
  • Esterilizar adequadamente o corte do cordão. 
  • Prevenir hipotermia do bebê. 
  • Realizar precocemente contato pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme diretrizes da OMS sobre o aleitamento materno. 
  • Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.

  • Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas

  • Uso rotineiro de enema. 
  • Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos. 
  • Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto. 
  • Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa. 
  • Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto. 
  • Exame retal. 
  • Uso de pelvimetria radiográfica. 
  • Administração de ocitócicos a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado. 
  • Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto. 
  • Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo. 
  • Massagens ou distensão do períneo durante o parto. 
  • Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias. 
  • Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação. 
  • Lavagem rotineira do útero depois do parto.
  • Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.


  • Condutas freqüentemente utilizadas de forma inapropriadas 

  • Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa.
  • Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto. 
  • Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto. 
  • Manobras relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do polo cefálico no momento do parto. 
  • Manipulação ativa do feto no momento de nascimento. 
  • Utilização de ocitocina rotineira, tração controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação. 
  • Clampeamento precoce do cordão umbilical. 
  • Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante a dequitação.


  •   Condutas freqüentemente utilizadas de modo inadequado 

  • Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto. 
  • Controle da dor por agentes sistêmicos. 
  • Controle da dor através de analgesia peridural. 
  • Monitoramento eletrônico fetal . 
  • Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto. 
  • Exames vaginais freqüentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços. 
  • Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina. 
  • Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto. 
  • Cateterização da bexiga. 
  • Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário. 
  • Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto. 
  • Parto operatório (cesariana). 
  • Uso liberal ou rotineiro de episiotomia. 
  • Exploração manual do útero depois do parto.

  • Fonte: OMS
    Fonte Imagem: Google

    Abraços,
    Carina.
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    Relato de Amamentação por Paola

          Olá,  iniciando uma tag nova no espaço bebemcasa, hoje não serei eu a escrever e sim uma pessoa muito querida que conheci por intermédio do trabalho que realizo.


         "Minha bebê nasceu de 36 semanas e 3 dias, e por isso não conseguia mamar no peito. Quando eu estava com 28 semanas fui apresentada a Carina, consultora de amamentação e nem sabia o quão seria importante pra mim esse apoio pós parto.


           Minha filha simplesmente não pegava o peito, estava perdendo peso. Quando tive a ajuda fundamental da Carina para que conseguíssemos alternativas para minha bebê receber o leite materno. Também não sabíamos que com ela, aprenderíamos alguns cuidados essenciais com Maria Elize. 


         Foram alguns encontros, orientações, conversas,  e Graças a Deus e a ela, tudo fluiu e consegui ter sucesso na amamentação! 

         Hoje minha filha está feliz, ativa e totalmente saudável! Mamando em livre demanda e exclusivamente no peito.

          Obrigada Carina pela força, apoio e orientação!! Sem a sua ajuda as coisas nao seriam as mesmas por aqui!



    Beijos!! ❤️

    Paola Mendonça Santos "

    Obrigada Paola, Maria Elize e Família.
    E que venham muitas descobertas e muitas alegrias.
    Carina Janesch
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    Crianças tem que BRINCAR!

     

    Olá,

     Presenciei por estes dias uma conversa onde se falava da educação e o tema era  de como muitos pais querem mais tempo para obrigações aos seus filhos, compromissos, tarefas, e que estes tenham cada vez menos tempo para brincar nos parques, fazer atividade físicas e que fiquem  em salas de aula estudando.

        Não sei se estou fora do mundo, se estou sendo atrasada, não acompanhando o ritmo e a evolução da vida. Mas se for isso, me pergunto: que evolução é essa? Para onde a vida estará nos levando e à nossos filhos? O que queremos para estes seres que recebemos como um presente, com a responsabilidade e o compromisso assumido de ensinar, amar, orientar, respeitar, ajudar e tudo mais que precisarem para seu desenvolvimento?

       Realmente me pergunto o que estas pessoas querem para seus filhos, que deixem de ser crianças, e passem apenas a ter responsabilidade  e trabalho, compromissos e obrigações? Que parem de estimular sua expressão, seu corpo, sua vontade, sua mente com a liberdade do ser criança e tudo que isto lhe ensina ?

        Na verdade não sou contra o ensinar a responsabilidade, o compromisso, a educação, mas temos que entender que existe um processo de crescimento, respeitando a individualidade de cada um, respeitando sua maturidade e seu processo de desenvolvimento na fase infantil a qual as crianças se encontram e que é importante para seu desenvolvimento.

        As Crianças precisam SIM ser Crianças. Tem que brincar, tem que viver a vida, se sujar, tomar banho de chuva, subir em árvore, brincar de pega-pega, ficar deitado olhando o céu, as nuvens... Isso é vida! É também aprendizado, é socialização, é auxiliar seu crescimento físico e emocional.

        Não estou falando aqui em não dar limite às crianças. Acredito sim que é nesta fase que se ensina inclusive o limite, o respeito, a responsabilidade. Mas tanto as crianças, como nós também precisamos ter uma válvula de escape, a diferença é que eles podem e nós muitas vezes pela correria do dia as privamos. E para  nós,  já esquecemos de como se faz ou não nos permitimos parar para viver.

       Não queremos que nossos, pequenos grandes, acabem crescendo  depressa demais, pulando etapas, enfiados em salas, sem saber o que é brincar, que cresçam cercados de apenas obrigações, e acabem por desenvolver depressões, estresse e esqueçam que a vida é para ser vivida.


    Realmente não é isso que quero e espero  que  Pais não desejem  isso a seus filhos.

    Pelo menos é isso que penso. Agora o que quero para meus filhos, minhas vidas, meus amores e para as crianças em geral? Quero que cresçam com saúde, com alegria, com sabedoria, com respeito, entendendo a importância da educação, estudo e com responsabilidade frente aos seus compromissos, mas que tenham seu tempo para serem livres, brincarem, caírem para aprenderem a se levantar.

        Essa é a tarefa dos pais, ser o real mediador entre responsabilidades e brincadeiras, de forma que eles cresçam com saúde física e mental.



    Deixemos nossas crianças serem CRIANÇAS.

    Fonte Imagem: Google

    Um abraço
    Carina







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    Consultoria Pós Parto

    Olá,

       De volta aos posts,  e é claro que teria que abrir o blog com falando um pouco do trabalho que escolhi como profissão, a Enfermagem, que é o ato de cuidar,  e o Ser Mãe, o que dá todo sentido para minha vida.  Tanto em uma quanto em outra realizo atos que  me completam por inteiro: cuidar, apoiar, orientar e auxiliar, tanto com meus pequenos (que me ensinam muito a cada dia), quanto mães e pais no processo de gestar e maternar, e por isso hoje quero conversar um pouco sobre o pós-parto, a atenção e a preparação que este momento necessita.

       Esse é o objetivo da consultoria de pós parto, com foco voltado para a mãe, o recém nascido, família e em especial a amamentação.

       É o trabalho que amo de paixão! Ele consiste em apoio, suporte, orientação e informação de tudo o que acontece após a transição de gestante para puérpera, e o que acontece imediatamente após o parto. Na verdade nos preparamos para engravidar, e durante a gestação nos preparamos para a hora do parto.  Depois quando estamos com bebê nos braços são tantas as informações, as necessidades as preocupações que é importante também dar um olhar especial ao que acontece depois do nascimento.

    - O que acontece?
    - O que vou precisar?
    - O que tenho que fazer?

         Esse é o papel da minha consultoria.
       Preparar a mulher, se possível ainda na gestação, para todos os eventos que acontecem no pós-parto. Preparar o corpo e a mente para eventos que seguem o nascimento, as alterações do corpo e das emoções, a nova realidade, o processo de amamentar e o cuidado com a mãe e seu bebê.

    E não acaba por aí...

        Nosso trabalho continua e se fortalece com o nascimento. Onde tudo que foi conversado começa a ser vivenciado, e na prática as dúvidas surgem misturadas a angústia, medos e sensações de incapacidade por ter em seu cuidado o maior tesouro de sua vida.    

    Fases que damos atenção durante os trabalho:

    1- Gestação : orientação, apoio e auxilio da gestante  na preparação do corpo e mente para o pós-parto;

    2- Puerpério : atendimento no pós-parto imediato, para orientação das primeiras dúvidas, apoio e incentivo para a amamentação, cuidado  da mãe e do bebê ;

    3- Apojadura (descida do leite): Auxílio no processo de amamentação, ordenha, cuidados voltados  para a prevenção de  ingurgitamento,  fissuras, mastites. Orientações gerais relacionados ao puerpério e cuidados com bebê (coto, banho, teste pezinho, sono  e repouso...);

    4- Atendimentos conforme necessidade/demanda: continuidade do trabalho de puerpério, auxílio, apoio e orientação nas dificuldades relacionadas a amamentação, amamentação de gemelar, retorno ao trabalho, início da inclusão de alimentos na dieta das crianças....

         Nosso objetivo é desenvolver junto a família os cuidados/rotinas no cuidado desse novo ser. É apoiar, dar segurança,  auxiliar no processo de segurança e empoderamento da mãe. É fazer que a mesma perceba e sinta a capacidade que toda mulher tem de  cuidar de seu filho, de saber e fazer para ele tudo que há de melhor. Sem se deixar levar pelas influências externas, mitos e crenças.

    Algumas das vantagens/benefícios que nosso acompanhamento poderá trazer:

    - Diminuir  o desmame precoce;
    - Diminuir as chances de  depressão pós parto;
    - Diminuir o número de lesões nas mamas(fissuras e ingurgitamento);
    - Aumentar o empoderamento da mãe;
    - Aumentar o vínculo da mãe com seu bebê;
    - Aumentar a segurança da mãe em sua capacidade de maternar;
    - Diminuir o uso de chupetas e mamadeiras;
    - Aumentar  a qualidade de vida e saúde da mãe, seu bebê e sua família.


    "Toda mãe pode amamentar seu filho, se tiver serenidade, segurança e apoio. Não se deixe influenciar por mitos e crenças. Principalmente se entregue a esse momento único(mãe e Filho), entrega completa" Carina Janesch



    Qualquer dúvida é só entrar em contato: carina.janesch@gmail.com
    Deixe seus comentários e mensagens, compartilhe suas histórias.

    Aproveite todo seu momento com seu bebê.
    Abraços
    Carina De Luca Janesch






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    Aproveitando o Reveillon com as Crianças!


        Nossa!!! Chega final do ano é assim, uma correria, o dia se torna curto e falta tempo para fazermos tudo que precisamos e  o que queremos.

        Mas a reta final dessas datas corridas está chegando ao final e estamos encaminhando os preparativos para o final do ano. A famosa festa do réveillon, que consagra a chegada de um ano novo: novas oportunidades, desafios, novidades e muitas alegrias.

       E neste dia tão preparado e corrido como ficam nossas crianças??? Estamos envolvidos na organização do dia e da noite, das comidas, das decorações...

        Normalmente as crianças curtem muito toda esta bagunça de final de ano, com a família unida, os amigos e quando percebem, ou nós pais percebemos, as crianças estão famintas. Comida diferente, pratos inovadores, misturas de doces e salgados que muitas vezes não entram no paladar e no dia-a-dia de nossos pequenos-grandes.

    Então segue a dica:

       Deixe a mesa pronta sempre com variadas e divertidas apresentações de frutas, pães, um arroz simples que em geral as crianças adoram. Não esqueçam da lentilha. Esses pratos além de serem chamadores de sorte também agradam o paladar das crianças. O resto é mais um complemento. Agora é só curtir e agradecer o ano que passou, suas conquistas, alegrias, saúde, principalmente da família e dos amigos.

    Algumas ideias de frutas que andei pesquisando aqui para a criançada (pequenas e grandes).





    E claro que não poderia faltar a ideia dessas gostosuras com a delícia do chocolate. Assim ninguém resiste.


    Feliz Ano Novo!







    Que ele traga alegrias, saúde, paz,e muito amor.
    Isso é o que chamo de sucesso!
    Abraços e obrigada por sua parceria.
    Carina 2015...
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